"Again and again we are reborn. It is not enough simply to be born of the mother's womb. Many births are necessary. Be reborn always and everywhere. Again and again."
Tatsumi Hijikata

Workshop de Suzuki e Viewpoints


INICIAÇÃO E TREINO COM OS MÉTODOS SUZUKI E VIEWPOINTS








Resumo:
Esta formação usa os métodos Suzuki e Viewpoints, para desenvolver uma consciência corporal cénica muito focada e rigorosa, bem como um sentido de liberdade e de escuta de si mesmo e do outro.
Permite desenvolver simultaneamente um trabalho sistemático e intuitivo, baseado no rigor e no prazer, através de uma percepção aguda do instante presente.

Destina-se:
A grupos já constituídos ou mesmo a grupos recém formados, que queiram desenvolver e aprofundar a sua interacção em colectivo. A actores ou contextos de formação, que queiram aprofundar a presença cénica e a energia do actor, a nível avançado, e a ligação da voz ao corpo e ao movimento.


DESCRIÇÃO

VIEWPOINTS |
É uma técnica de improvisação e composição, que nasceu no mundo da dança pós-moderna, pela coreógrafa Mary Overlie. Mary dobrou os dois temas dominantes do trabalho em cena - tempo e espaço - em seis categorias e chamou a esse trabalho The Six Viewpoints. Desde então, a encenadora Anne Bogart e a SITI Company de Nova Iorque, expandiram este método, adaptando-o para actores. 
Os Viewpoints, ou Pontos de Vista Cénicos, permitem a um grupo de actores funcionar juntos de forma espontânea e intuitiva e gerar material teatral corajoso, de forma rápida. Desenvolve a flexibilidade, articulação e a força do movimento e transforma o jogo cénico colectivo numa realidade possível.

| SUZUKI |
Foi criado nos anos 70, no Japão, por Tadashi Suzuki, também conhecido como “o Grotowsky do Oriente”. Parte de um vocabulário criado a partir de fontes como Teatro No, Suzuki, dança Kathakali, entre outros, para restaurar a energia animal do corpo, o seu enraizamento e potência de ligação a si mesmo e ao outro. A respiração e o foco são os eixos que permitem ligar o movimento e a voz, o movimento externo e interno. Desenvolve simultaneamente o enraizamento e a leveza, aprofundando a presença cénica de cada intérprete.


| PROGRAMA E LINHA PEDAGÓGICA |
Nunca se é totalmente um iniciado ou um avançado, já que se trabalha a desconstrução do corpo, da respiração e do movimento - com SUZUKI - e com Viewpoints os elementos cénicos universais: tempo (velocidade, duração, resposta kinestésica, repetição) e espaço (relação espacial, arquitetura, topografia, forma, gesto), aplicados ao movimento físico e vocal. O desafio é lançado pelo contexto energético presente de cada dia, cada performer, cada grupo, cada instante.
Desenvolve-se a fineza da percepção e reacção, com prática e observação. Substitui-se o binómio certo e errado pela ideia de "variação". Ajuda a fomentar a energia, a escuta do outro, o sentido de liberdade e a resistência à frustração.

Creio, no entanto, haver um tempo mínimo para percorrer alguns passos básicos para a desconstrução do tempo e do espaço cénico em grupo.

Assim, estou a desenvolver diversos modelos de Iniciação:
aulas regulares semanais: 5 sessões mínimo.
laboratório intensivo: fim de semana (3 x 5 ou 6 horas diárias).
laboratório intensivo: 1 ou 2 semanas (3 a 4 horas diárias).